O Brasil desbancou a Espanha e se tornou a oitava maior economia do mundo, segundo dados do Produto Interno Bruto (PIB) copilados pela Bloomberg News e citados pelo jornal espanhol Expansión.
O periódico cita cifras oficiais sobre o PIB nominal dos dois países, relacionando os dados obtidos em 12 meses até o segundo trimestre de 2010
O PIB nominal do Brasil atingiu US$ 1,8 trilhão, enquanto o da Espanha ficou em US$ 1,5 trilhão no período em análise.
De acordo com o periódico, a economia espanhola, que estava em sétimo lugar em 2007, caiu para a nona posição no ano até junho.
O jornal espanhol relata ainda que o Brasil, cujo principal destino das exportações é a China (13% do volume total de comércio), apenas sofreu durante o período da crise (2008-2009) por dois trimestres de crescimentos negativos.
"Em seguida, o real começou a recuar até um terço do seu valor no final de 2008, o que incentivou as exportações, tornando os produtos brasileiros mais atrativos no mercado internacional", diz a reportagem.
No segundo trimestre de 2009, o Brasil já registrava crescimento de 1,1% em relação aos três meses anteriores e, de acordo com o Banco Central do Brasil, o PIB poderá crescer em 7% e 11% em 2010 e 2011, respectivamente.
O jornal espanhol ainda destaca o consumo interno brasileiro, e cita que programas governamentais, assim como o Bolsa Família, incentivaram o consumo por parte da classe média, evitando que o país sofresse ainda mais com os efeitos da crise internacional.
Enquanto isso, a Espanha sofria ao mesmo tempo com a redução do consumo e com a desaceleração do crescimento da economia.
Espera
O Expansión lembra que é necessário esperar até dezembro para que o Brasil seja confirmado como a oitava maior economia do mundo.
No entanto, o periódico lembra que a China, principal destino das exportações brasileiras, já conseguiu superar o Japão e se tornar a segunda maior economia do mundo, conforme dados parciais vistos neste ano.
De acordo com a Agência Internacional de Energia, o gigante asiático já supera o consumo energético americano, quando em 2000 consumia apenas a metade.
Matéria publicada originalmente em: Brasil Econômico
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